Leitura recomendada sobre o tema:

Vivemos uma era que busca, a todo custo, se livrar de Deus e de sua Palavra. Há uma guerra sendo travada contra tudo que se relaciona com Deus. O início é sutil, começa deixando claro que o país é laico. Depois, seguem-se os movimentos que objetivam, segundo seus precursores, libertar o povo das amarras da religião. Afinal, de acordo com eles, os cristãos vivem presos e acorrentados a tradições antigas e ultrapassadas.

Em seu livro Intensamente – Um manual para a vida intelectual cristã, Valberth Veras destaca que essa é uma estratégia de transformação cultural gramsciana, chamada de hegemonia. De acordo com Veras, o processo de hegemonia “visa dar origem a uma nova cultura, uma nova orientação intelectual e moral onde os valores cristãos serão vistos como nocivos à nova sociedade pautada pelo consenso dos valores anticristãos. É impressionante que estamos vendo exatamente isso acontecer em nosso país. Através das vias democráticas o que era antes considerado como bom para a sociedade é visto hoje como opressor e degradante moralmente falando”.

Mas essa estratégia satânica não é nenhuma novidade. Vejamos o que diz o Salmo 2:

“Por que se amotinam as nações e os povos tramam em vão? Os reis da terra tomam posição e os governantes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu ungido, e dizem: ‘Façamos em pedaços as suas correntes, lancemos de nós as suas algemas!’ (Salmos 2:1-3). 

O salmista deixa claro que a estratégia do diabo é sempre convencer os homens de que Deus os acorrenta, que lhes tira a liberdade. Você conhece alguém que pensa assim? Talvez você mesmo já tenha cogitado que o cristianismo é arcaico e opressor. 

De fato, como bem assevera Veras em seu livro: “o cristianismo trouxe limites para os desejos humanos que são nocivos aos próprios seres humanos. Porém, esses limites são vistos hoje como prejudiciais, mas as pessoas que defendem essa posição são cegas e não conseguem perceber o próprio abismo de destruição para onde estão caminhando”.

Mas qual é a reação de Deus ao ver o povo se levantar contra Ele?

“Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os turbará” (Salmos 2:4,5).

Deus literalmente cai na gargalhada. O lugar do Senhor no universo é tão incontestável que ele zomba dos seres humanos que se vangloriam de ser capazes de rebelar-se contra seu poder e sua autoridade. Porém, em sua misericórdia, Ele estabelece seu filho amado – Jesus Cristo – como o redentor do povo, chamando-os ao arrependimento e à fé. Veja:

“Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Proclamarei o decreto: o Senhor me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão. Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos com tremor. Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.” (Salmos 2:6-12).

Precisamos estar atentos a repreensão do Senhor. Povos de toda a terra, ouçam! Sejam prudentes! Creiam em Jesus Cristo, se refugiam nele. Pois, ao contrário do que o mundo prega, a fé em Jesus não nos aprisiona, mas liberta (João 8:33-36). 

Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer! (Salmos 33:12).

Soli Deo Glória.

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